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Conferência das Nações Unidas sobre o Futuro – 22 e 23 de setembro de 2024. Controlo digital completo e sem fronteiras.

Rumo a uma “Nova Ordem Mundial Digital Opressiva”: Conferência da ONU “Um Mundo para o Futuro”, 22 e 23 de setembro de 2024. Pacote de escravização sem fronteiras e controlo digital de 8 mil milhões de pessoas.

Daqui a menos de duas semanas, as Nações Unidas vão apresentar o Mundo do Futuro durante uma sessão especial a 22 e 23 de Setembro da reunião anual de 2024 daquela organização em Nova Iorque. Trata-se de um mundo totalmente digitalizado. Para a reunião da Assembleia-Geral da ONU, os governos da Alemanha e da Namíbia prepararam um”pacote” de digitalização global, naturalmente com a “ajuda” das empresas de Big Tech e Big Finance.

Por Peter Koenig, Global Research, 11 de Setembro de 2024

Este pacote de escravização digital será adotado à revelia quase total do público, de pessoas como o leitor e eu.

Aparentemente, a maioria dos parlamentos e governos de todo o mundo já concordaram com ele, pelo que a apresentação e a pretensa discussão durante a Conferência Anual da ONU são uma mera cobertura, uma farsa.

Esta é a nova forma “baseada em regras” de forçar toda uma população a entrar num colete de forças digital apertado do qual é quase impossível escapar.

As populações não foram consultadas nem sequer informadas em nenhum dos estado envolvidos. Os governos de todo o mundo foram forçados por poderes anónimos a aceitar uma digitalização completa do nosso futuro – aquilo a que o WEF chama de 4ª Revolução Industrial.

Malta, já cá está!

Não há necessidade de esperar pelo fim da Agenda 2030 da ONU. Os objetivos já foram convenientemente apresentados. Tu e eu seremos confrontados com a eliminação do dinheiro físico, que já começou sem o consentimento dos cidadãos em muitos países europeus, até certo ponto nos EUA e mesmo em alguns “países em desenvolvimento” como a Índia.

Tudo será controlado: os nossos gastos de dinheiro, os dados de saúde, os hábitos alimentares, as viagens, as preferências dos telespectadores, as preferências radiofónicas, os amigos que conhecemos e com quem comunicamos regularmente, bem como os opositores, os hábitos de compra e de consumo, etc., tudo será controlado digitalmente pelo sistema de controlo corporativo digital.

Para mais informações, ver este artigo (em alemão).

O meio que será utilizado é o código QR, aparentemente benigno, que foi introduzido gradual e suavemente ao longo das últimas duas décadas – e que agora se tornou uma presença comum na nossa vida quotidiana. Em muitos casos, é possível que não consigamos ler o menu de um restaurante sem o descarregarmos para o nosso código QR pessoal.

E quem é que acha que vai controlar todos os códigos QR pessoais?

Exatamente, adivinhou bem.

QR significa Quick Response (resposta rápida). É um código de barras potenciado: enquanto que o código de barras retém a informação na horizontal, o código QR fá-lo tanto na horizontal como na vertical. O código de barras de matriz bidimensional foi inventado em 1994 pela empresa japonesa Denso Wave, originalmente destinado a etiquetar peças de automóveis.

Os maníacos do controlo ocidentais rapidamente descobriram o seu potencial e capturaram-no para o seu maléfico“programa para o futuro da humanidade“, confiando às empresas das tecnologias da informação (com um valor total combinado de cerca de 3 a 4 triliões de dólares) a tarefa de o administrar e impôr à humanidade. Um código QR individual tem uma capacidade de armazenamento basicamente ilimitada. Pode, portanto, conhecer-nos melhor do que nós próprios.

Uma mensagem de esperança do Arcebispo Vigan

O debate ou “negociações” para este pacto digital teve lugar oficialmente a 20 e 21 de Setembro, à porta fechada, durante a AGNU (Assembleia-Geral das Nações Unidas), mas o contexto tinha sido discutido e acordado em várias iterações clandestinas, também chamadas Revisões 2 e 3, que estão publicadas no sítio Web da ONU para a “Cimeira do Futuro”. Verificar.

Infelizmente, poucos são os que conhecem esta página e ainda menos aqueles que a lêem. Se as pessoas estivessem melhor e mais informadas, ou se se dessem ao trabalho de se informarem, talvez não estivéssemos perante a ameaça digital com que nos deparamos hoje.

Não se sabe ao certo qual terá sido a representação das empresas/Tecnologias da Informação (TI) e da sociedade civil nestas “negociações” secretas. O que é certo é que o Fórum Económico Mundial (FEM) e o Clube de Roma, ambos sediados na “paradisíaca” Suíça (nunca é demais salientar que a “neutra” Suíça é o lar da maioria destas organizações maléficas, cujo objetivo é reduzir e controlar a humanidade), participaram na elaboração original e nas revisões subsequentes.

O pacto digital não deixa espaço para a escolha humana. Não existe a possibilidade de uma “opção voluntária”. Por outras palavras, um indivíduo não pode dizer: “Obrigado, mas não obrigado, prefiro não participar neste mundo digital”. As pessoas são forçadas a entrar neste sistema de qualquer maneira. É esse o plano.

A participação dos governos também foi obrigada porque lhes foi dito que “têm de o fazer, senão…”. E todos sabemos o que significa esse “senão”.

Não são permitidas exceções na “digitalização total” porque elas atirariam o controlo global, ou o Controlo Globalista, pela janela fora, ou para os lobos, por assim dizer.

As exceções seriam um obstáculo definitivo à iminente Ordem Mundial Única.

O pacto explica claramente as enormes vantagens que as tecnologias digitais oferecem ao bem-estar humano. Por conseguinte, é imperativo que não existam diferenças entre as pessoas e os países, que TODOS estejam a viajar no mesmo comprimento de onda – sobretudo a nível digital.

O objetivo do bem-estar humano global, tal como explicado no pacto – sem guerras, sem conflitos, sem poluição, sem ruído, as doenças sob controlo, etc. – justifica a rápida evolução para a digitalização total ou TODA a digitalização.

Sem o dizer abertamente, este é o primeiro passo para uma Ordem Mundial Única e um Governo Mundial Único. Este último executado pela ONU, com um quadro político estabelecido pelo FEM e uma tirania de tipo GESTAPO imposta pela OMS.

A ONU foi totalmente cooptada para este esforço de destruição da humanidade que, em retrospetiva, pode ser rastreado ao longo dos últimos cerca de 20 anos, durante os quais a humanidade foi embalada num sono profundo. Foi finalmente oficializado com um Acordo de Cooperação entre a ONU e o FEM, assinado em junho de 2019. Este pacto é ilegal enquanto tal, uma vez que a ONU não pode celebrar acordos com ONG, mas de facto irrelevante num mundo ordenado por regras.

Além disso, os recursos e o orçamento da ONU, que atualmente dependem principalmente das contribuições dos países membros, poderiam facilmente ser substituídos pelos pagadores dominantes, a Big Tech e a Big Finance, que acabarão por dar as cartas. E de forma merecida neste mundo atual, onde“quem paga é quem decide” os mandatos.

As futuras reuniões anuais das Nações Unidas poderão ser consideradas reuniões pro-forma de acionistas ou, em termos do FEM, “reuniões de partes interessadas”, sem que tenham realmente qualquer poder para mudar de direção ou traçar um rumo diferente e mais humano.

A Gestão Digital está no controlo, com a (trans)humanidade sem voz a seguir quase cegamente. Aqueles que não são cegos e conseguem resistir podem facilmente ser removidos digitalmente. Ninguém se importa. O Sr. “Digital” não pode ser acusado de assassínio. A ordem baseada em regras não tem noção de assassínio; é simplesmente um desaparecimento digital.

Nas fileiras dos serviços de consultoria mais próximos da ONU, podemos esperar encontrar as grandes empresas de TI. Serão elas a decidir as direções digitais, uma vez que lhes foi fornecido o guião pela até agora não nomeada, Grande Finança.

Será que nós, humanidade, temos uma escolha, uma alternativa, uma saída deste estrangulamento digital? Temos, mas apenas quando nos apercebermos do que está a ser planeado, quando reconhecermos as suas implicações e quando agirmos não apenas como indivíduos, quando estivermos prontos para abandonar o individualismo “imposto pelo sistema” pensarmos que “Juntos Conseguimos“.

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Peter Koenig é um analista geopolítico e antigo economista sénior do Banco Mundial e da Organização Mundial de Saúde (OMS), onde trabalhou durante mais de 30 anos em todo o mundo. É autor de Implosion – An Economic Thriller about War, Environmental Destruction and Corporate Greed; e coautor do livro de Cynthia McKinney “When China Sneezes: From the Coronavirus Lockdown to the Global Politico-Economic Crisis” (Clarity Press – 1 de novembro de 2020).

Peter é investigador associado do Centro de Investigação sobre a Globalização (CRG). É também membro sénior não residente do Instituto Chongyang da Universidade Renmin em Pequim.

Imagem em destaque: Salão da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque (Licenciado sob CC BY-SA 2.0)

A fonte original deste artigo é Global Research

Direitos de autor © Peter Koenig, Global Research, 2024

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